Os
arrebóis dançaram sob a manhã subindo o horizonte ocre de minha imaginação,eu
pudera distinguir os pássaros rotos ,as andorinhas fugitivas, os pardais que
retrocederam abismados,foram habitar o cerrado.
As
pombas contaminadas deixaram as cidades, esconderam seus filhotes dentro do
tronco oco e apodrecido pelo negrume do tal óleo queimado pelos motores, e
cuspidos fora.
Eu
aprendera a discernir a tempo, o quão estrepitosas madrugadas, intercederam
pela loucura, que atacava as músicas, que trafegavam pelos alvoreceres, sem nexo,
sem eira nem beira, destilando ódio em cada ponto do átomo sônico, estourando
tímpanos, espalhando uma leseira total.
Os
pardais e as pombas escolheram viver perto dos humanos e no entanto, tantas
doenças estes trouxeram ás criaturas, que uma extinção em massa destes,seria a melhor
saída para os humanos.
Sendo
assim, mais uma espécie banida do Planeta, pois neste predomina a raça humana,
querendo impor aos cães que aprendam a dormir como gente, tomar sorvete e até
usar o vaso sanitário, entendendo assim, serem amados.
Porém,
sabemos lá se o cães iam querer que seus donos latissem, seria muito mais
cômodo, uma vez que os humanos têm a capacidade de aprender tudo, então um
latim vulgar, ou uma latida vulgar, poderia deixar seus pets contentes.
As
pombas contaminadas comem restos dos humanos, assim também os pardais, porém
são eles que contaminam, não os humanos.
Os
nossos detritos vão espalhando dor e assolação, mas o difícil é encontrar um
réu, um culpado, todos somos inocentes, generosos e solidários, doamos o que
não queremos mais aos mais pobres, e chamamos isso de caridade.
Somos
doridos com tudo que nos toca,mas vivemos das cutucadas covardes que atiramos
aos nossos inimigos declarados junto de nossos comparsas.
Enfim,
somos nós, uma espécime que dentre todas, perdera o controle de como " ser."
Somos um misto de tudo,porém entendemos uma guerra fria onde vamos assolando uma multidão de vidas,sejam animais e vegetais,mas existimos e precisamos fazer jus a esse feito.
Vamos buscando um Deus que passe a nossa frente e nos deixe o caminho limpo,esquecemos o Jesus sofrido,o Deus generoso que responde a benevolência,mesmo porque fazendo aos "outros",Deus pouco vai se importar.
Somos um misto de tudo,porém entendemos uma guerra fria onde vamos assolando uma multidão de vidas,sejam animais e vegetais,mas existimos e precisamos fazer jus a esse feito.
Vamos buscando um Deus que passe a nossa frente e nos deixe o caminho limpo,esquecemos o Jesus sofrido,o Deus generoso que responde a benevolência,mesmo porque fazendo aos "outros",Deus pouco vai se importar.
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