sábado, 17 de dezembro de 2016

MESMO QUE NEGUES

Encheu-me de lembranças e evadiu.
Como andorinha,em busca de verão.
Alimentou um sonho,quando fingiu.
Crédulo detentor, de um coração.

Pois bem, perversidade fizeste.
E o amor  ingênuo,sempre acredita.
Conta perdida,da solidão que deste. 
Quando me mata,depois ressuscita.

Porém agora,já nem se faz hora.
Então eu sigo, sem tremeluzir...
Eme instruístes,e sou outra agora.
Quando me ensinaste, a te trair.

Sou fidelíssima, como um cão.
Que á risca, seu dono segue.
O que fizeste, eu segui então.
Traindo te sigo,mesmo que negues.


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