Encheu-me
de lembranças e evadiu.
Como
andorinha,em busca de verão.
Alimentou
um sonho,quando fingiu.
Crédulo detentor, de um coração.
Pois
bem, perversidade fizeste.
E
o amor ingênuo,sempre acredita.
Conta perdida,da solidão que deste.
Quando me mata,depois ressuscita.
Porém
agora,já nem se faz hora.
Então
eu sigo, sem tremeluzir...
Eme instruístes,e sou outra agora.
Quando me ensinaste, a te trair.
Sou
fidelíssima, como um cão.
Que
á risca, seu dono segue.
O
que fizeste, eu segui então.
Traindo
te sigo,mesmo que negues.